Abre a janela, e olha!
Tudo o que vires é teu.
A seiva que lutou em cada folha,
E a fé que teve medo e se perdeu.
Abre janela, e colhe!
E o que quiser a tua mão atenta:
Água barrenta,
Água que molhe,
Água que mata a sede...
Abre a janela, quanto mais não seja
Para que haja um sorriso
Na parede!
MiguelTorga
..............................................................................
2 comentários:
Eu simplesmente AMO Miguel Torga, Estela! Tenho a Antologia Poética que ele mesmo mandava imprimir em Coimbra. Comprei para mim, mas o meu pai disse que era dele, então comprei outro exemplar em que havia poemas acrescidos. Mas essa eu não deixei papai pegar...
A imagem da janela também é muito linda.
Beijos,
Renata
PS: Agora vou no meu preferido... Ai, ai, ai...
MUITO BELAS AS PALAVRAS AQUI DITAS.
UM BEIJO BEM GRANDE E UM LINDO DOMINGO.
Postar um comentário